terça-feira, 29 de março de 2011

Oxana Malaya - Dog girl (curiosidade)

Foi encontrada aos 8 anos por um vizinho como uma criança selvagem na Ucrânia em 1991, tendo vivido grande parte da sua vida na companhia de cães. Ela adaptou-se a uma série de hábitos de cão e assim foi difícil para a mesma aprender a falar.
Actualmente ela vive numa clínica em Baraboy, Odessa, para pessoas com deficiência mental.

Secret of the wild child



O documentário que a professora reproduziu nas aulas de Psicologia no dia 15 de Março divulgou uma abordagem de casos de crianças que cresceram longe do convívio com o ser humano, neste caso Genie que viveu durante dez anos num quarto no qual ela era mantida em cativeiro pelos seus pais, havia indícios de que ela era espancada por fazer barulho e mal conseguia andar e falar e Bello, um menino que foi abandonado numa floresta enquanto bebé e criado por uma família de chimpanzés.  
Sem condições de aprender e realizar tarefas básicas do Homem, estas crianças adoptam comportamentos que se situam à margem dos padrões sociais, semelhantes a animais com que conviveram ou outros défices mentais graves que as levam a serem incivilizadas.

 



Reflexão crítica:
Durante a aula prática do dia supracitado foi discutido entre os alunos e a docente sobre o facto de Genie ter sido uma cobaia, por ser uma criança com patologias novas nunca antes vistas e ter sido, de uma certa forma, “explorada” pelo bichinho da ciência que motivava os investigadores.
Este é um documentário em que podemos verificar a influência da hereditariedade e do meio no desenvolvimento de Genie e, na nossa opinião foi uma boa estratégia por parte da professora, pois os alunos aprimoraram esta matéria. Verificou-se assim, um entusiasmo por parte dos alunos ao debater entre eles os seus pontos de vista em relação à predominância do factor que influenciou mais no desenvolvimento de Genie, entre outros assuntos lançados pela docente.

Hereditariedade e o Meio

Geneticamente, hereditariedade é o somatório de todas as características contidas no núcleo dos gâmetas, transmitidas a um indivíduo durante a fecundação. Os descendentes podem ocultar ou manifestar as características herdadas, pela expressão genética dos cromossomas (molécula portadora das características biológicas).
.           Existem dois tipos de hereditariedade: especifica e individual.
A hereditariedade específica é responsável pela transmissão de agentes genéticos que determinam a herança de características comuns a uma determinada espécie, enquanto a hereditariedade individual designa o conjunto de agentes genéticos que actuam sobre características próprias do indivíduo que o tornam um ser diferente de todos os outros.

O olhar da Psicologia em relação à interacção entre hereditariedade e meio:

Cada ser humano tem características próprias, que nos tornam únicos. No entanto, para conseguirmos explicar este facto, temos que ter em conta dois aspectos fundamentais: o meio e a hereditariedade. Desta forma, ao conjunto de características que uma pessoa recebe por hereditariedade dá-se o nome de genótipo e ao conjunto de características que um individuo apresente, resultado da sua hereditariedade e de influência do meio, designamos fenótipo.
O meio é constituído por elementos que interferem no comportamento de cada indivíduo, enfatizando, que esta influência é também notória numa gravidez em que a criança está a desenvolver-se no meio intra-uterino, principalmente nas primeiras 2 semanas, no período germinal, uma vez que se a mãe se encontra sob stress, alimenta mal, é toxicodependente, podem trazer problemas a nível físico e mental no desenvolvimento da criança.

Referimos sempre a influência nas características físicas (a cor da pele, dos olhos, do cabelo…), contudo, a intervenção genética actua também sobre as estruturas orgânicas, sistema nervoso e endócrino, que são importantes para o comportamento humano. Defende-se que o desenvolvimento é influenciado sobretudo pelo meio, ou principalmente pela hereditariedade. Porém, a hereditariedade não pode expressar-se sem um meio adequado, assim como o meio não tem qualquer efeito sem o potencial genético. Por isto, afirma-se que a hereditariedade e o meio interagem, determinando o desenvolvimento do Homem.


Estruturalismo e Funcionalismo


No dia 22 de Fevereiro, nas aulas de Psicologia “exploramos” o mundo da psicologia experimental, no qual enfatizamos os seus laboratórios, nomeadamente o Estruturalismo e o Funcionalismo. Com o decorrer das aulas desse mesmo dia, conseguimos diferencia-los entre as suas funções e bases.
 Como preâmbulo a esta matéria, na aula teórica, a professora Cláudia explicou no que é que estes consistiam e na aula prática, esta serviu-se de um puzzle como um exemplo que explica-se e interliga-se estes dois conceitos. Desta forma, cada peça simbolizava o Estruturalismo, ou seja, para se compreender e obter um todo, neste caso o puzzle (Fucionalismo), é necessário o reconhecimento e adaptação das suas bases, pois estas são o que dão forma e estrutura.
Em suma, e para explicar melhor o que foi dito supracitadamente, a Psicologia interessa-se pelo funcionamento da mente. Os funcionalistas, afirmam que o objecto da Psicologia do estudo da mente é a experiência consciente do Homem  e Wundt, seguido pelo seu dísciplo Titchener, vão estudar os elementos constituintes da consciência . Segundo estes, cada totalidade psicológica compõe-se de elementos, sendo que a tarefa da Psicologia seria a de descobrir quais são os elementos, qual o verdadeiro conteúdo da mente e a maneira pela qual é estruturada

Watson e o Comportamento


Watson é considerado o pai da psicologia científica ao distinguir-se da psicologia tradicional que tinha por objecto a consciência e por método a introspecção. Watson critica Wundt por não ter conseguido romper com a psicologia tradicional. Para se constituir como ciência, a psicologia deve abandonar a introspecção e limitar-se a observações externas. Para isso, o psicólogo terá que assumir a atitude do cientista e trabalhar com dados que resultam de observações objectivas.Segundo Watson, só se pode estudar directamente o comportamento observável (behavior): a resposta (R) de um indivíduo a um dado estímulo (E) do ambiente. Portanto, o objecto da psicologia é o comportamento observável; para atingir esta finalidade, deverá recorrer ao método experimental.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Teoria de desenvolvimento psicossexual

O desenvolvimento da personalidade está relacionado com a qualidade das experiências emocionais vividas nos diferentes estádios:

Estádio oral – (desde o nascimento aos 12/18 meses


Estádio anal – (dos 12/18 meses aos 2/3 anos

Estádio fálico – (entre os 2 e os 5/6 anos)

Estádio de latência – (5/6 anos até à puberdade)


Estádio genital – (a partir da puberdade)




Estrutura da personalidade


O link acima citado explica-nos sucintamente a divisão da estrutura da personalidade do Homem segundo Freud.

O grupo espera com que este vídeo esclareça as diferenças e em que consiste cada um destes conceitos que constituem a personalidade humana segundo Freud, nomeadamente o id, ego e superego.

Ainda relativamente a este tema, é importante salientar o conceito de mecanismos de defesa, introduzido pela filha mais nova de Freud, Ana Freud. Estes são processos inconscientes que permitem à mente encontrar uma solução para conflitos não resolvidos ao nível da consciência.
Os mecanismos de defesa que Ana Freud refere em "O Ego e os Mecanismos de Defesa", 1946, são:

Negação - negar que existem pensamentos ou sentimentos problemáticos. Ex.: é dada ao paciente a notícia de que tem uma doença grave e este nega dizendo que o exame foi mal feito ou não é dele.

Repressão - afastar da consciência pensamentos, desejos, sentimentos ou acontecimentos que por algum motivo, envergonham uma pessoa.

Racionalização - substituição do verdadeiro motivo do comportamento ou sentimento, por uma explicação racional e segura. Ex.: ter má nota num teste mas dizer que a culpa é do professor e não do aluno.
Projecção - disfarçar impulsos ou sentimentos indesejáveis atribuindo-os a outras pessoas. Ex.: não gostamos de uma pessoa e preferimos acreditar que ela é que não gosta de nós.

Introjecção - tomar para a própria personalidade características que são de outras pessoas.

Sublimação - utilizado para desviar ideias que perturbam, através da substituição de um objectivo que não pode ser satisfeito por outro socialmente aceitável.

Formação reactiva - esconder os verdadeiros sentimentos comportando-se de forma oposta àquela que estava a sentir.

Identificação - assimilar uma característica de outra pessoa e transformar-se, total ou parcialmente, apresentando-se de acordo com esse modelo.

Deslocamento - transferir as características de um objecto para outro. Ex.: ser repreendido pelo chefe e quando chegar a casa dar um pontapé no cão, como se ele fosse responsável pela fustração.

Regressão - retorno do indivíduo a níveis anteriores de desenvolvimento, devido a conflitos que surgem em estágios posteriores do desenvolvimento, para lidar com uma situação stressante. Ex.: o choro das pessoas pode ser uma regressão à infância, pois em criança o choro resolveu um problema e desta forma, inconscientemente, a pessoa usa este método para resolver o seu problema.

Freud e o Inconsciente

Sigmund Freud e o Desenvolvimento da Psicanálise




Iceberg de Freud.
Freud serviu-se do exemplo de um iceberg para explicar a constituição do psiquismo humano. Desta forma, o link supracitado explica este último de uma forma sucinta.

Visão do grupo sobre a psicanálise: A teoria de Freud tem um forte impacto sobre a Psicologia. Apesar das críticas da falta de rigor científico e da fraqueza metodológica, a Psicanálise continua a ser uma importante força da Psicologia de hoje, a admissão do inconsciente nesta ciência e a existência de uma sexualidade infantil é um legado da obra de Freud.
                Uma das criticas dirigidas á Psicanálise refere-se ao método de recolha de dados, na medida em que Freud apoiava as suas conclusões nas respostas que os pacientes davam enquanto eram submetidos à análise e, os conceitos de id, ego e superego elaborados pelo psicanalista também são acusados de incoerentes. O grupo investigou e descobriu também, que muitos psicólogos contestaram também a concepção de Freud sobre as mulheres, isto porque ele considerava que as mulheres tinham superegos sofrivelmente desenvolvidos e se sentiam inferiores em relação ao seu corpo por não possuírem pénis.




O filme ganhou 5 Oscares em 1975 (Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Argumento Adaptado, Melhor Actor e Melhor Actriz).
A acção decorre num hospital psiquiátrico onde McMurphy (interpretado por Jack Nicholson) é internado. A relação que estabelece com os outros utentes e com a enfermeira Ratched (interpretada por Louise Fletcher) suscita um conjunto de reflexões, nomeadamente:
- o que é ser normal/anormal;- o carácter da instituição psiquiátrica;- os métodos terapêuticos usados;- o papel da neurologia, psicologia e psiquiatria apresentadas no filme.

Reflexão:

O grupo procura com a visualização deste filme salientar os métodos psicoterapêuticos usados os utentes do hospício, principalmente com o protagonista do filme, como a psicoterapia, o método psicanalítico A psicoterapia pode ser individual, estabelecendo-se, neste caso, uma relação entre o terapeuta e o cliente ou de grupo e, neste contexto, o grupo é a base do trabalho terapêutico.Criado por Freud, o método psicanalítico assenta no pressuposto de que os problemas neuróticos têm origem em traumas e conflitos recalcados no decurso da infância. O papel do terapeuta é fazer com que a pessoa traga à consciência o seu passado remoto, o reviva e compreenda as razões por que os incidentes ocorreram. Uma vez consciente das causas traumáticas, o paciente liberta-se e os sintomas incomodativos desaparecem.